Projetos de Pesquisa II
CULTURA E PROCESSOS EDUCACIONAIS
Coordenador: Silvia Rosa da Silva Zanola
Inicio: 2007
Situação: em andamento
Financiador: PIBIC/CNPq.
Linha de Pesquisa: CULTURA E PROCESSOS EDUCACIONAIS
Equipe:
Aurélia Caetano Carneiro
João Martins Vieira Neto
Silvia Rosa da Silva Zanolla
Título: EDUCAÇÃO, CULTURA, FORMAÇÃO E ESCOLA.
Coordenador: Ildeu Moreira Coêlho
Inicio: 2008
Situação: em andamento
Financiador:
Linha de Pesquisa: CULTURA E PROCESSOS EDUCACIONAIS
A falta de referências, a desorientação e a incapacidade de educar as novas gerações para a continuidade da vida em comum se agravam porque a sociedade brasileira não assume a educação como um bem fundamental da existência coletiva. Daí o primado da imagem, da prática, dos interesses de indivíduos, grupos e organizações, e não a formação de pessoas que pensem e recriem a sociedade, à luz de valores essenciais à vida pública. Convertidas em mercadoria, informação, folclore, pluralidade exótica e divertida, saber-fazer na lógica da produtividade, a cultura e a formação perdem seu sentido. Reduzida a organização, lugar da prática, do treino da mente, a escola, em vez de pensar finalidades e sentido, preocupa-se em realizar objetivos, funções e metas, na lógica da gestão tecnocrática do social.
A primazia da produtividade, dos negócios e da gestão do social sobre todas as dimensões do homem e suas criações implica mudanças nas idéias e formas de organização e funcionamento da vida das pessoas, da sociedade, das organizações, da Educação, da Cultura, da Formação e da Escola, comprometendo o sentido e a substância do trabalho intelectual, da universidade, da humanidade e suas obras. Nada escapa à lógica e ao funcionamento da gestão. O saber torna-se operacional, tecnocientífico. As ciências humanas, convertidas em ciências sociais, se deslocam do homem para o funcional, as tecnologias de gestão e controle. Mas compreender a educação, a cultura, a formação, a escola, o trabalho de formar e de formar-se, de fazer-se outro, é próprio do ofício do homem de cultura e fundamental para se compreender a realidade, repensá-la e recriá-la, combater e superar privilégios, garantir direitos, reconhecer e afirmar deveres para com o outro, a sociedade e a humanidade.
Obras de cultura, educação, formação e escola são criações histórico%u2013culturais que não se confundem com o pensado e o feito, a cópia e o modelo, mas se realizam como permanente interrogação do real e do imaginário, criação do ainda não existente. Reduzi-las a entretenimento, a mercadoria, a coisa útil e funcional, é destruir o que nos faz crescer, nos leva a cultivar a sensibilidade e a imaginação, a pensar idéias, valores e práticas, a criar novas formas de ver, ouvir, pensar e agir, não em virtude de seu conteúdo, mas de sua forma, daquilo que a faz obra de cultura em sua área. É próprio dessas obras uma força revolucionária quase ilimitada que escapa às tentativas de controle e não depende de plano e propósito explícito de influenciar pessoas. E fazem isso porque nos ajudam a pensar o sentido e as exigências da formação cultural, da escola, das idéias, da prática e da vida coletiva enquanto movimento de destotalização e de produção de novas totalidades. Enfim, por mais que pareça antigo, o ideal da paidéia continua fecundo, provocando a inteligência, a sensibilidade e a imaginação, afirmando sua dimensão espiritual e civilizadora, elevando os homens além do prazer imediato e do mercado. De acordo com a natureza e as exigências da investigação, proponho-me a pensar e compreender a relação intrínseca entre as idéias e a prática, a educação, a cultura, a formação e a escola, além das simplificações, limitações e pobreza no pensar e no agir. Nesse percurso a contribuição da Grécia Antiga e de seus pensadores, e a idéia de obra de cultura são fecundas e fundamentais.
Equipe:
Thelma Maria de Moura Moreno
Evandson Paiva Fereira
Weligton Rodrigues da Paz
Anegleyce Teodoro Rodrigues
Flávio Alves Barbosa
Aline de Fátima Sales Silva
Simone Dias Moreira
Eliane Borges F. Curado
Ildeu Moreira Coelho
Título: EQÜIDADE NA EDUCAÇÃO: o eclipse da desigualdade.
Coordenador: Marília Gouvea de Miranda
Inicio: 2008
Situação: em andamento
Financiador: CNPq (PQ e Edital Universal)
Linha de Pesquisa: CULTURA E PROCESSOS EDUCACIONAIS
Descrição: O projeto se propõe a compreender e discutir os significados atribuídos ao termo eqüidade como sucedâneo à idéia de igualdade no campo da educação e suas implicações. Parte-se de alguns documentos considerados marcos importantes na definição e consolidação das reformas educacionais ocorridas em todo o mundo e, particularmente, na América Latina, a partir de 1990. Esses documentos referem-se à eqüidade como um princípio central nas propostas de desenvolvimento econômico e social na região. Entende-se que a compreensão da globalização e do aprofundamento das desigualdades sociais é substantiva para o desvendamento da questão. Trata-se de estudo teórico que propõe, de uma parte, a discussão dos antecedentes históricos e lógicos dos conceitos de igualdade e eqüidade; os processos de revolução e contra-revolução burguesa; o conceito de “diferença” e suas contradições; a mundialização do capitalismo e o neoliberalismo; o neo-desenvolvimentismo econômico; o conceito de justiça com eqüidade em John Rawls; o conceito de eqüidade nas políticas educacionais contemporâneas. De outra parte, propõe-se um levantamento bibliográfico das teses de doutorado e artigos em periódicos de destaque na área de educação no Brasil a partir de 1990, e também da literatura internacional que fundamenta os estudos brasileitos, em que o termo eqüidade seja empregado como fundamento das reflexões e práticas no campo da educação. Financiamento CNPq (PQ e Edital Universal).
Equipe:
Marília Gouvea de Miranda
Magali Saad Duarte
Anita Cristina A. Resende
Lueli Nogueira Duarte e Silva
Soraya Vieira Santos