Projetos de Pesquisa II

CULTURA E PROCESSOS EDUCACIONAIS

Título: A PESQUISA DE INICIAÇÃO CIENTIFICA (PIBIC) NA AREA DE HUMANAS DA UFG - ESTUDO SOBRE A CONCEPÇÃO DE TEORIA E PRATICA NA FORMAÇÃO DE ALUNOS PESQUISADORES

Coordenador: Silvia Rosa da Silva Zanola

Inicio: 2007                    
Situação: em andamento
Financiador: PIBIC/CNPq.

Linha de Pesquisa: CULTURA E PROCESSOS EDUCACIONAIS

Descrição: O objetivo dessa pesquisa é investigar os impactos sociais e culturais das pesquisas de iniciação cientifica da área de humanas da UFG nos anos de 2004 a 2006. A pesquisa parte de documentos do CNPq, dados de ex alunos pesquisadores e será realizada a partir de um questionário aplicado pela coordenadora e aluna bolsista, em que será possível avaliar a concepção de teoria e prática desses alunos. A relevância social desta pesquisa esta na possibilidade de contribuir para com elaboração de um historico do PIBIC na UFG. Além de tentar contribuir para com uma melhor qualidade das pesquisas dos alunos na sua relação com a sociedade.

 Equipe:
    Aurélia Caetano Carneiro
    João Martins Vieira Neto
    Silvia Rosa da Silva Zanolla


Título: EDUCAÇÃO, CULTURA, FORMAÇÃO E ESCOLA.

Coordenador: Ildeu Moreira Coêlho
 
Inicio: 2008
Situação: em andamento
Financiador:

Linha de Pesquisa: CULTURA E PROCESSOS EDUCACIONAIS

Descrição: Esta investigação situa-se na esfera da filosofia, entendida como cultivo do pensamento, interrogação e expressão do sentido do real, do imaginário, dos objetos e das coisas humanas, dos conceitos e práticas. Ao privilegiar a quantidade, os resultados, a dimensão econômica da existência humana, a sociedade atual simplifica e empobrece realidades e idéias complexas e significativas, sobretudo em educação, cultura, formação e escola.
A falta de referências, a desorientação e a incapacidade de educar as novas gerações para a continuidade da vida em comum se agravam porque a sociedade brasileira não assume a educação como um bem fundamental da existência coletiva. Daí o primado da imagem, da prática, dos interesses de indivíduos, grupos e organizações, e não a formação de pessoas que pensem e recriem a sociedade, à luz de valores essenciais à vida pública. Convertidas em mercadoria, informação, folclore, pluralidade exótica e divertida, saber-fazer na lógica da produtividade, a cultura e a formação perdem seu sentido. Reduzida a organização, lugar da prática, do treino da mente, a escola, em vez de pensar finalidades e sentido, preocupa-se em realizar objetivos, funções e metas, na lógica da gestão tecnocrática do social.
A primazia da produtividade, dos negócios e da gestão do social sobre todas as dimensões do homem e suas criações implica mudanças nas idéias e formas de organização e funcionamento da vida das pessoas, da sociedade, das organizações, da Educação, da Cultura, da Formação e da Escola, comprometendo o sentido e a substância do trabalho intelectual, da universidade, da humanidade e suas obras. Nada escapa à lógica e ao funcionamento da gestão. O saber torna-se operacional, tecnocientífico. As ciências humanas, convertidas em ciências sociais, se deslocam do homem para o funcional, as tecnologias de gestão e controle. Mas compreender a educação, a cultura, a formação, a escola, o trabalho de formar e de formar-se, de fazer-se outro, é próprio do ofício do homem de cultura e fundamental para se compreender a realidade, repensá-la e recriá-la, combater e superar privilégios, garantir direitos, reconhecer e afirmar deveres para com o outro, a sociedade e a humanidade.
Obras de cultura, educação, formação e escola são criações histórico%u2013culturais que não se confundem com o pensado e o feito, a cópia e o modelo, mas se realizam como permanente interrogação do real e do imaginário, criação do ainda não existente. Reduzi-las a entretenimento, a mercadoria, a coisa útil e funcional, é destruir o que nos faz crescer, nos leva a cultivar a sensibilidade e a imaginação, a pensar idéias, valores e práticas, a criar novas formas de ver, ouvir, pensar e agir, não em virtude de seu conteúdo, mas de sua forma, daquilo que a faz obra de cultura em sua área. É próprio dessas obras uma força revolucionária quase ilimitada que escapa às tentativas de controle e não depende de plano e propósito explícito de influenciar pessoas. E fazem isso porque nos ajudam a pensar o sentido e as exigências da formação cultural, da escola, das idéias, da prática e da vida coletiva enquanto movimento de destotalização e de produção de novas totalidades. Enfim, por mais que pareça antigo, o ideal da paidéia continua fecundo, provocando a inteligência, a sensibilidade e a imaginação, afirmando sua dimensão espiritual e civilizadora, elevando os homens além do prazer imediato e do mercado. De acordo com a natureza e as exigências da investigação, proponho-me a pensar e compreender a relação intrínseca entre as idéias e a prática, a educação, a cultura, a formação e a escola, além das simplificações, limitações e pobreza no pensar e no agir. Nesse percurso a contribuição da Grécia Antiga e de seus pensadores, e a idéia de obra de cultura são fecundas e fundamentais.

Equipe:
           Thelma Maria de Moura Moreno
           Evandson Paiva Fereira
           Weligton Rodrigues da Paz
           Anegleyce Teodoro Rodrigues
           Flávio Alves Barbosa
           Aline de Fátima Sales Silva
           Simone Dias Moreira
           Eliane Borges F. Curado
           Ildeu Moreira Coelho


Título: EQÜIDADE NA EDUCAÇÃO: o eclipse da desigualdade.

Coordenador: Marília Gouvea de Miranda
 
Inicio: 2008
Situação: em andamento
Financiador: CNPq (PQ e Edital Universal)


Linha de Pesquisa: CULTURA E PROCESSOS EDUCACIONAIS

Descrição: O projeto se propõe a compreender e discutir os significados atribuídos ao termo eqüidade como sucedâneo à idéia de igualdade no campo da educação e suas implicações. Parte-se de alguns documentos considerados marcos importantes na definição e consolidação das reformas educacionais ocorridas em todo o mundo e, particularmente, na América Latina, a partir de 1990.  Esses documentos referem-se à eqüidade como um princípio central nas propostas de desenvolvimento econômico e social na região. Entende-se que a compreensão da globalização e do aprofundamento das desigualdades sociais é substantiva para o desvendamento da questão. Trata-se de estudo teórico que propõe, de uma parte, a discussão dos antecedentes históricos e lógicos dos conceitos de igualdade e eqüidade; os processos de revolução e contra-revolução burguesa; o conceito de “diferença” e suas contradições; a mundialização do capitalismo e o neoliberalismo; o neo-desenvolvimentismo econômico; o conceito de justiça com eqüidade em John Rawls; o conceito de eqüidade nas políticas educacionais contemporâneas.  De outra parte, propõe-se um levantamento bibliográfico das teses de doutorado e artigos em periódicos de destaque na área de educação no Brasil a partir de 1990, e também da literatura internacional que fundamenta os estudos brasileitos, em que o termo eqüidade seja empregado como fundamento das reflexões e práticas no campo da educação. Financiamento CNPq (PQ e Edital Universal).

Equipe:
            Marília Gouvea de Miranda
            Magali Saad Duarte
            Anita Cristina A. Resende
            Lueli Nogueira Duarte e Silva
            Soraya Vieira Santos